A FBBM (Federação Brasileira de Basquetebol Máster) – www.fbbm.com.br e a AVAB-CE (Associação dos Veteranos e Amigos do Basquete do Ceará) - https://avabce.com.br estão realizando nos dias 12 a 20 de novembro de 2021, o XXXVI Campeonato Brasileiro de Master de Basquetebol Feminino na cidade de Fortaleza-CE.

A time do Pará venceu os três jogos iniciais, contra o Mato Grosso do Sul no placar de 48 X 41 e o Espírito Santo 58 X 24 e hoje, São Paulo 62 X 38. Com esta vitória já está garantido o terceiro lugar.

17/11/2021, o time do Pará, foto acima está na final. Com a vitória de hoje sobre o Amazonas por 72 X 17, Pará garantiu o segundo lugar. Amanhã dia 18 será a final.

18/11/2021, o time de Blumenau - SC se sagrou campeão do Brasileirão Master Feminino de Basquetebol 2021. Com a vitória sobre o Pará por 39 X 31, garantiu o primeiro lugar na final.

O diferencial desses campeonatos é a participação de amigas de outrora, com atletas ex-seleção brasileira, como Marta Sobral e Susete Gobbi.

Marta Sobral é ex-jogadora de basquete da seleção brasileira (camisa 11 acima lado direito da imagem) ao lado da nossa representante de Ceilândia-DF e membro dos Amigos do Setor "O", Lucinéia Bucher (camisa 17). Sobral Medalhista de ouro nos jogos Pan-americanos de Havana em 1991, de prata nas Olimpíadas de Atlanta (1996), foi pivô da mais reconhecida geração do basquete feminino brasileiro. Bronze em Sidney, 2000, hoje com 55 anos, diz que ainda bate “uma bolinha” aos fins de semana. Da época de atleta herdou bons hábitos ou, em suas palavras, “uma vida mais regrada”. Comer bem, dormir cedo e cuidar do corpo são lições do esporte que, de acordo com a mesma, mudou sua vida.

Marta comenta ao blog DIA DO DESAFIO.org.br: "Não é fácil ter as portas abertas quando se mora em uma comunidade. Como comecei a jogar basquete, a minha família toda foi para o mesmo caminho", afirmou a atleta que se mudou com a família da Freguesia do Ó para Santo André, onde começaram a praticar o esporte no clube da empresa em que seu pai passou a trabalhar.

Além dos jogos com amigos nos finais de semana, diz ainda fazer caminhadas esporádicas durante a semana no parque. “Quem nunca fez (alguma atividade física), comece devagar, fazendo caminhada em um lugar arborizado como este”, dá a dica, “e continue pelo resto da vida, porque fazer atividade física é muito importante”, completa.

Susete Gobbi, camisa 58, capitã da Seleção Brasileira de Basquete por 10 anos, ela construiu sua vida através do esporte e continua no jogo. Três cestas de basquete rodeiam a casa de Suzete Gobbi, a Suzi. Uma está fixada logo na entrada da garagem e as restantes estão na quadra poliesportiva que fica em frente ao domicílio, num condomínio residencial em Bauru. "Assim que me mudei para cá, em 96, visualizei uma quadra naquele espaço vazio e dei a idéia para construírem", diz a capitã do grupo feminino da Associação de Basquetebol dos Veteranos do Rio de Janeiro e responsável, em Bauru, por uma escolinha de basquete para crianças.

Aos 62 anos, hoje os treinos não são tão intensos quanto na juventude, quando abandonou a família em Penápolis para “vivenciar intensamente o basquete”. Durante os mais de dez anos como capitã da Seleção Brasileira de Basquete, chegou a receber as então novatas Hortência e Paula. Foi com ela que o basquete feminino começou a “colher frutos”, como a participação em quatro campeonatos mundiais, dois pré-olímpicos e três pan-americanos, em que, em 1983, obteve o terceiro lugar em Caracas, na Venezuela.

Passados sete anos desse prêmio, Suzete deixou o basquete profissional, antes da primeira participação do País em uma Olimpíada, em 1992. Mas foi coincidentemente nesse mesmo ano, que a cidadã bauruense por título e coração fez sua maior cesta: o filho, Mateus.

Lucinéia Bucher aos 54 anos, reconhecida como "Furacão da Baixada" por ser ex-jogadora do Atlético Paranaense, ex-jogadora convocada da seleção brasileira juvenil 1985, no preparatório teve sua carreira interrompida por uma lesão no joelho (ligamento cruzado), e depois de 30 anos retorna às quadras. Sofreu muito com a perda irreparável de sua mãe homenagem a D. Paulina - in memoriam que a levou a um início de depressão que consequentemente a um AVC, há 3 meses vem se dedicando aos treinamentos em uma academia (Nova Geração no Setor "O" - Ceilândia-DF), e em casa, treinando cestas no quintal para este campeonato, no intuito de vencer estas adversidades que a cercava. Teve muito apoio de sua família e hoje, muito feliz já comemora esta vitória pessoal com suas amigas de outras épocas. Pra ela não importa quem vencerá, embora ela nunca gostou de perder e vai dar seu máximo, o que realmente importa é sua volta de corpo e alma aos braços da sua família e dos amigos.

Os AMIGOS DO SETOR "O" se sentem muito orgulhosos e bem representados pela nossa guerreira, Lucinéia Bucher pela conquista junto com o time do Pará, o segundo lugar.

Lurdinha 73 anos 70+ 4 lugar, Jogando por cabo branco Paraiba.