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A gente éra feliz e não sabia, será? e hoje somos?

22/08/2017 | Autor: Assessoria/varias fontes | Visitas: 406
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Este entendimento não se trata de ser ou não a favor de qualquer regime, apenas algumas observações prós e contras para uma melhor visão.

Fonte: http://anchisesbr.blogspot.com.br/2015/03/cidadania-os-mitos-sobre-ditadura.html

Desde a época da eleição presidencial tornou-se comum ver muita gente nas ruas e nas redes sociais clamando pela volta do regime militar - e ainda mais agora, quando muitas pessoas protestam a favor do impeachment da nossa presidenta. Na minha opinião, isso apenas mostra que, infelizmente, tem muita gente que não conhece a história do nosso país ou tem memória curta.

O interessante é ver pessoas jovens clamando pela volta da ditadura, pois são pessoas que, certamente, não viveram aquela época, não vivenciaram as reais vantagens e desvantagens do regime militar e simplesmente não sabem do que estão falando.

Eu vejo por mim como é impossível que algum jovem saiba sobre o que está falando quando defende a ditadura: tenho lá meus 40 anos e eu éra uma criança na época do regime militar, ou seja, não tinha consciência nenhuma do que estava realmente acontecendo do ponto de vista político e econômico. As poucas coisas que me lembro daquela época, são a imagem do General Fiqueiredo na TV, o programa do Viva o Gordo criticando os militares, alguns shows dos festivais de música (lembro de ter assistido a Tetê Espíndola pela TV), as aulas de Educação Moral e Cívica no colégio e o fato de que tínhamos que cantar o hino nacional toda a semana, enfileirados no pátio do colégio. Ou seja, eu me lembro de algumas coisas mas não posso dizer que sofri realmente as consequências (boas ou ruins) daquela época. Ah, também lembro que a TV só falava de dívida externa e vivíamos na época da inflação galopante, mas eu não tinha a menor idéia de como isso poderia impactar a minha vida, já que nem ganhava mesada dos meus pais (mas as vezes juntava moedinhas para comprar doces).

E eis que aparece essa reportagem da "SUPER" desmistificando os 10 principais mitos sobre a ditadura, para nos lembrar o que era realmente viver sob o regime militar e qual é a importância da democracia. Resumindo... “Não havia tanta criminalidade”: Isto não consta na reportagem da SUPER, mas eu ouço frequentemente. Quem diz isso esquece que o Comando Vermelho, a primeira grande organização criminosa brasileira, surgiu nessa época. Assim como os "esquadrões da morte", formado por policiais com objetivo de exterminar bandidos e fazer uma limpeza social. É difícil achar dados dessa época e mais ainda comparar com os dados atuais (pois o país, a população, a sociedade a economia e até a criminalidade mudaram muito), além de que a Justiça ser diferente naquela época: o regime militar iniciado em 1964 provocou importantes mudanças na estrutura do Poder Judiciário, em seu perfil e em suas atribuições. O AI-5, de 13/12/1968, por exemplo, suspendeu o instituto do habeas corpus e as garantias constitucionais da magistratura, além de excluir da apreciação judicial qualquer medida praticada com base em seus dispositivos (isto é, o Exército podia prender e não dependia da Justiça para isso). Houveram 60.703 prisões em 1973 contra 711.463 presos em todo o país em Junho de 2014 - um aumento de mais de 10x sendo que a população cresceu pouco mais de 2x nesse período (de 94 milhões para 203 milhões de habitantes). Mas esse dado pelo menos mostra que certamente havia criminalidade naquela época;

“A ditadura no Brasil foi branda”: a ditadura brasileira não foi “mais branda” nem “menos violenta” que outros países latino-americanos como Argentina e Chile. Em todos os países ela foi sanguinária, pois direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos (e até mesmo de crianças) eram comuns nos “porões do regime”. Para quem acredita nesse mito, eu sugiro visitar o Memorial da Resistência, no centro de São Paulo; “Tínhamos educação de qualidade”: Naquele época havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira), matérias destinadas à transmitir a ideologia do regime. Segundo o Inep, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou - e lembro que na época já era motivo de piada. Com o baixo investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. O sucateamento também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito. Isso sem falar na quantidade de professores universitários que foram presos, mortos ou exilados; “A saúde não era o caos de hoje”: O acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais (quem tinha carteira de trabalho assinada). Assim, cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Em 1976 essas instituições abrangeram quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades;

“Não havia corrupção no Brasil”: Em um regime de exceção, não havia conselhos fiscalizatórios, controle dos gastos nem denúncias de corrupção. Depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. O ministro Armando Falcão, da ditadura, já admitia que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção...”.

A SUPER sugere buscar no Google termos como “Caso Halles”, “Caso BUC” e “Caso UEB/Rio-Sul”. Eu prefiro lembrar que o maior símbolo nacional da corrupção na cultura popular é o Sr. Paulo Maluf, filhote da ditadura, ex-governador biônico do Estado de São Paulo indicado pela ditadura, e ex-deputado da ARENA, o partido da ditadura. Também lembre-se que, com a censura cerrada em cima da imprensa, era praticamente impossível denunciar qualquer coisa contrária ao regime, incluindo casos de corrupção;

“Os militares evitaram a ditadura comunista”: o governo do presidente João Goulart era constitucional, pois ele assumiu após a renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Além disso, pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe, em 31 de março, mostram que Jango tinha um amplo apoio popular, chegando a 70% de aprovação na cidade de São Paulo. Porém, segundo a SUPER, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” através de uma intervenção militar. Foi criada, então, a idéia de um “golpe comunista” e de um alinhamento à URSS, o que virou motivo para a intervenção.

“O Brasil cresceu economicamente”: Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu PIB, o equivalente a US$ 1,2 trilhão nos dias de hoje, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 chegaram a concentrar 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, caíram para 12% nos anos 80. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes;

“As igrejas apoiaram”: As igrejas tiveram um papel destacado no apoio ao golpe, mas também houve religiosos que criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram torturados e mortos e até ajudaram a retirar pessoas perseguidas pela ditadura no país. Destacam-se nomes como o dom Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o pastor presbiteriano Jaime Wright;

“Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”: Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Além do genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica, a ditadura fez vítimas que não faziam parte da guerrilha, como jornalistas e políticos. É o caso de Rubens Paiva, ex-deputado, cassado depois do golpe, que foi morto durante tortura porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, bastava defender a democracia – mesmo sem armas na mão;

“Todos os militares apoiaram o regime”: Havia uma corrente de militares que apoiava João Goulart e via nas reformas de base um importante caminho para o Brasil. Houve focos de resistência em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Durante o regime, muitos militares sofreram e estima-se que cerca 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram perseguidos, presos, torturados ou expulsos das corporações por se oporem à ditadura;

“Naquele tempo, havia civismo e não tinha tanta baderna como greves e passeatas”: Quando os militares assumiram o poder, uma das primeiras medidas que tomaram foi a suspensão dos direitos políticos de qualquer cidadão. Com isso, as representações sindicais foram duramente afetadas e passaram a ser controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Assim, os sindicatos passaram a ser compostos mais por agentes do governo que trabalhadores e os direitos dos trabalhadores foram reduzidos à vontade dos patrões. Passeatas eram duramente repreendidas. Havia também uma forte repressão ao movimento estudantil;

Por pior que possa parecer, a democracia ainda é o melhor regime político existente no mundo todo. E é muito melhor do que a ditadura, que beneficia somente uma pequena parcela da população (os goverrnantes) e tira os direitos fundamentais de todos os demais.

Fonte: http://vicentealencar.blogspot.com.br/2014/03/beneficios-criados-pelo-regime-militar.html

BENEFÍCIOS CRIADOS PELO REGIME MILITAR NO BRASIL 1964-1985:

- Restabelecimento da autoridade e da ordem pública;

- Criação de 13 milhões de empregos;

- A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;

- Estruturação das grandes construtoras nacionais;

- Crescimento do PIB de 14%;

- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;

- Criação da Eletrobrás;

- Implantação do Programa Nuclear;

- Criação da NUCLEBRÁS e subsidiárias;

- Criação da EMBRATEL e TELEBRÁS (antes, não havia "orelhões" nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados);

- Construção das Usinas ANGRA I e ANGRA II;

- Desenvolvimento das INDÚSTRIAS AERONÁUTICA e NAVAL (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);

- Implantação do PRÓ-ÁLCOOL em 1976 (em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool);

- Construção das maiores hidrelétricas do mundo: TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPÚ;

- Brutal incremento das exportações, que cresceram de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações passou de mais de 60% para menos de 20% do total;

- Rede de rodovias asfaltadas, passou de 3 mil para 45 mil km;

- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;

- Fomento e financiamento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;

- Aumento dos cursos de MESTRADO e DOUTORADO;

- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;

- Criação do FUNRURAL, a previdência para os cidadãos do campo;

- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;

- Criação do FGTS, PIS, PASEP;

- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);

- Duplicação da rodovia RIO-JUIZ DE FORA e da VIA DUTRA;

- Criação da EBTU;

- Implementação do Metrô em SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BELO HORIZONTE, RECIFE e FORTALEZA;

- Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (GALEÃO, GUARULHOS, BRASÍLIA, CONFINS, CAMPINAS - VIRACOPOS, SALVADOR, MANAUS);

- Implementação dos PÓLOS PETROQUÍMICOS em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);

- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que resultaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;

- Construção do PORTO DE ITAQUÍ e do terminal de minério da Ponta da Madeira, na Ilha de São Luís no Maranhão;

- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;

- Promulgação do 'Estatuto da Terra', com o início da Reforma Agrária pacífica;

- Polícia Federal;

- Código Tributário Nacional;

- Código de Mineração;

- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;

- IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;

- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;

- Reforma do TCU;

- Estatuto do Magistério Superior;

- INDA - Instituto de Desenvolvimento Agrário;

- Criação do Banco Central (DEZ/64);

- SFH - Sistema Financeiro de Habitação;

- BNH - Banco Nacional de Habitação;

- Construção de 4 milhões de moradias;

- Regulamentação do 13º. salário;

- Banco da Amazônia;

- SUDAM;

- Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária;

- Ferrovia da soja;

- Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km;

- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;

- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;

- Matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;

- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);

- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;

- Crédito Educativo;

- Projeto RONDON;

- MOBRAL;

- Abertura da Transamazônica com instalação de agrovilas;

- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;

- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no Rio Parnaíba;

- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);

- Construção da PONTE RIO-NITERÓI;

- Construção da rodovia RIO-SANTOS (BR 101); e

- E o mais importante, impediram a implantação de uma 'FARC' no Brasil'.

Viva os militares de 1964, que levaram nosso país ao progresso e ao desenvolvimento, e nos livraram dos comunistas.

Sobre este regime, a inflação comentada só foi debelada recentemente pelo plano Real, programa brasileiro de estabilização econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços.

Hoje temos inflação, recessão, desemprego recorde e ninguém comenta quando teremos compensação ou ganho de poder aquisitivo ou investimento para gerar empregos;

A criminalidade hoje explode os indicativos da violência e o pior, com impunidade. A polícia prende e a justiça solta.

Os direitos fundamentais hoje são seguidos mas não temos saúde, educação nem segurança. As leis criadas para proteção do trabalhador estão sendo ignoradas pelo congresso nacional. Colocando apenas um elemento unilateral ditando o que deve ou não ser feito. O trabalhador aceita ou não.

Hoje não vivemos em regime de exceção, há conselhos fiscalizatórios, controle dos gastos mas a corrupção consegue absorver 200 bilhões, nem o ministério da fazenda nem o ministério público tomam uma atitude. E quando a polícia federal (Lava-Jato) detecta o STF (ministros indicados) absolve, com direito a fórum privilegiado.

Atualmente o governo reconhece o sindicato mas tira o fomento do mesmo, extinguindo a sua contribuição.

Esta democracia que nunca foi uma verdadeira democracia no Brasil, não censura mas quando a midia expõe ou denunciam os fatos graves, ninguém toma providência. Antigamente não podíamos se expressar e hoje, pode mas não resolve.

Políticos descompromissados com a democracia fazem e acontecem em nome da subjetividade, obrigam a população a pagar um fundo para eternizá-los no poder.

Naquele tempo havia civismo ou éra ensinado que desde criança, teríamos obrigação de cultuar nossos símbolos nacionais. Hoje as crianças ficam constrangidas quando vêem no noticiário, só corrupção ou violência, e ninguém toma providência.

Concluindo, hoje vivemos sem a censura mas não resolve muito expressarmos, na realidade os políticos dominam e ditam o futuro, sustentados pelo povo omisso e passivo desse sistema ou regime que não possui identidade.

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