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Em cima do muro

18/08/2017 | Autor: Assessoria / internet | Visitas: 450
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É público e notório, mas foi preciso a internet aparecer para: se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão. A gente sabe que no Brasil se rouba desde Portugal, nossos ancestrais não deixam eu mentir. Corrupção aqui é coisa mais do que normal, mais comum do que notícia de assassinato na midia.

Partidos políticos estão no mesmo lado, compartilhando milhões de reais em contas secretas e aparelhando o Estado em todos os poderes. O povo sempre em cima do muro (mas o muro é o seu interesse em detrimento ao coletivo), mas a conta é diária para sustentar quem o debocha, esses vilões de terno e gravata que se acham os donos do país, e, no fundo são. Roubam, mentem e nos obrigam a pagar o prejuízo, tudo pela democracia disfarçada de ditadura.

A delação do fim do mundo não trouxe grandes novidades, apenas escancarou o que já sabíamos pela internet, e aumentou a profundidade do poço em que o Brasil está jogado, se brincar já chegamos no fim, e ainda, não sabemos. Pois, o que acontece no Brasil hoje já é inacreditável.

Não há em quem confiar e muito menos uma opção que nos tire dessa situação, pois as urnas eletrônicas já foi comprovada sua ilicitude, e agora, os políticos nos obrigam a pagar um fundo para que eles se eternizem. O povo brasileiro, adapta-se, omite-se e se faz passivo à situação, por mais trágica e nojenta que seja. A pergunta que não quer calar: quem é o menos ladrão ou pior? E aí, cada um escolhe o seu lado pela subjetividade. Alguns ficam na esquerda e outros na direita mais o importante é colher migalhas para não perder a viagem, afinal, somos brasileiros...

Demos pelo menos neste ponto um desconto, afinal, não é da natureza humana viver em cima do muro. O apocalipse político do Brasil é tão catastrófico que o merecedor do voto depende do critério que o eleitor julga ser o mais importante pra ele e pra sua família. As justificativas mais recorrentes são: “rouba, mas faz”, “rouba menos”, “rouba, mas fala bonito e tem carisma”, “rouba, mas defende determinado grupo do qual faço parte”, "tenho que me preocupar com o meu emprego", “rouba, mas prega (ainda que não viva) uma ideologia que eu também prego”. Mesmo assim, o muro continua ocupado e até agora, não vejo escada para descer. "Para mim está bom, eu não mexendo com ninguém e minha barriga e da minha família, cheia. Isso que importa, tem gente muito pior"...

Vale destacar que existe sim eleitor, seja por ingenuidade, teimosia ou otimismo, que vota realmente acreditando que o seu candidato “não rouba”. Com a Lava Jato, espera-se que fique mais fácil de visualizar os raríssimos que podem ser de fato incluídos neste seleto conjunto. Afinal, além de brasileiro somos humanos. Uma hora temos que acordar...

Por último, cada um tem o direito de tomar o critério que quiser e de julgar o caráter do possível servidor público (ou salvador da pátria) de acordo com a sua interpretação, mas isto não minimiza os danos que esta guerra sem vencedores causa ao país, pelo contrário, a desunião pode ser a última pá de terra sobre a cova do gigante que sofre.

Fonte de inspiração: http://www.uziporai.com.br/2017/04/cronica-o-apocalipse-politico-do-brasil.html

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