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“Bora tomar uma ?”

05/06/2017 | Autor: Varias fontes adaptadas | Visitas: 3521
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Apenas uma reflexão para àqueles que não sabem lidar com o álcool, e o que se esconde atrás deste ato. Assuntos polêmicos e rotineiros na vida de milhões de pessoas em todo o mundo, toma conta de temas em cultos, palestras, congressos, delegacias e cemitérios. O de hoje é o alcoolismo entrando nos lares, disfarçado de uma simples frase : vamos tomar uma ???????

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Tomamos um vinhozinho, uma cervejinha e passamos (por que não?) aos destilados: chega aquele momento de excitação e euforia, a conversa flui solta, quebram-se as inibições, a timidez, tudo é maravilhoso, uma festa; enquanto engolimos goles e mais goles, brindamos a noite e a amizade e, de repente, como um dique que se rompe liberando toda a água... começamos a chorar. A chorar como se não houvesse futuro. O álcool etílico, etanol, é uma molécula curiosa. Dependendo da quantidade que ingerimos, ele pode nos levar de uma leve e alegre euforia a um estrago de ordem sentimental. “Em geral, o álcool é uma substância que inibe o sistema nervoso, sedativa e calmante: que diminui a atividade cerebral, segundo o Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA, embora, em doses reduzidas, possa agir como excitante”, explica o pesquisador David Rodríguez, professor da Universidade da Salamanca e autor do livro Alcohol y cerebro [Álcool e Cérebro].

No primeiro momento, a pessoa inicia com um pequeno hábito por lazer, e não detecta a institucionalização do alcoolismo entrando em seu lar e na sua família. Às vezes por desconhecimento, a família é atingida a partir da 2ª fase deste processo, quando surgem os problemas paralelos, como acidentes de trânsito, violência, perda de emprego, decadência social, financeira e moral e a síndrome da co-dependência, isto é, a família torna-se também dependente da substância álcool. É uma dependência neurótica, um alcoolismo seco que provoca sofrimento e inúmeros desajustes. E a pessoa não consegue discernir e nem aceitar de outras, o fato tomando conta da sua rotina de vida. E sempre com respostas convincentes que todo mundo tem direito ao lazer e tomar uma pra relaxar.

A essa altura, a dinâmica familiar passa a ser regulada pelo comportamento do usuário de álcool, na vã tentativa de controlar sua forma, quantidade e freqüência de beber, o que é impossível no início, vira uma bola de neve depois do costume instalado. A família, amigos e outros relacionados ao usuário em si, tem de conscientizar-se do problema, assumir e pedir ajuda.

Fácil falar; difícil fazer. Em geral, por preconceito ou vergonha, procura-se negar o fato e a resistência só é vencida quando a situação fica insustentável, e a família inteira desestruturada. “O lar fica alcoólico”, exemplo de um usuário que quanto mais doente estava, menos condição tinha de pedir socorro.

Milhões de crianças e adolescentes convivem com algum parente alcoólatra no Brasil ou que não estão sujeitos a qualquer tipo de influência. Seja familiar ou de convívio. As estatísticas mostram que eles estarão mais sujeitos a problemas emocionais e psiquiátricos do que a população desta faixa etária, não exposta ao problema, e o que de forma alguma significa que todos eles serão afetados. Na verdade 59% não desenvolvem nenhum problema. O primeiro problema que podemos citar é a baixa auto-estima e auto-imagem com conseqüentes repercussões negativas sobre o rendimento e demais áreas do funcionamento mental, inclusive em testes de QI.

Os números da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (ABEAD) não deixam dúvidas: álcool e direção não combinam. Em 61% dos acidentes de trânsito registrados no Brasil, o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Entre os casos fatais, o índice sobe para 75%.

A substância prejudica uma capacidade indispensável ao usuário: a percepção. Sem ela, ocorre a diminuição dos reflexos e aumentam as chances de ocorrer um acidente. Dependendo de fatores como idade, sexo, massa corporal, sensibilidade ao álcool e estado emocional, os efeitos podem ser ainda piores.

Pessoas viciadas buscam algo que nunca preenche este vazio. Vai a dica e aconteceu comigo...

Não é de hoje que o imaginário popular é preenchido com a idéia de que a fé deixa as pessoas mais satisfeitas. No final dos anos 50, havia um anúncio de serviço público em que um ídolo adolescente americano chamado Fabian dizia: “Seríamos mais felizes se visitássemos a igreja com mais freqüência”.

Nas décadas seguintes, sociólogos e psicólogos confirmaram essa afirmação. Há forte correlação entre religião, saúde e felicidade. Um levantamento feito em 2008 pelo Centro Nacional de Pesquisa de Opinião (Norc, na sigla em inglês) entre americanos constatou que 48% das pessoas que participam de serviços religiosos mais de uma vez por semana relatam ser “muito felizes”. O número cai para 26% entre aquelas que não freqüentam uma igreja.

Para descobrir como a crença pode afetar a vida das pessoas, cientistas sociais usam como base principalmente estudos populacionais, um método limitado para estudar fenômenos com influências sutis. De fato, não existe uma ferramenta capaz de avaliar adequadamente como comportamentos religiosos trazem, ao longo de décadas, determinadas mudanças na vida de alguém. Por outro lado, sabemos que a fé provoca efeitos. Essa conjunção de fatores torna difícil separar completamente as variáveis. Os pesquisadores precisam analisar com muito critério os poucos indícios escondidos entre os dados colhidos de milhares de pessoas.

Contudo, este estudo tenta explicar e confrontar que a fé conjunta com a os benefícios da religião, porém, não se resumem ao apoio de uma rede social. Os pesquisadores compararam os participantes com amigos próximos (que não necessariamente expressavam a fé com a mesma intensidade) e descobriram que os mais felizes eram aqueles que, além de pertencerem a um grupo religioso, mantinham laços de amizade com pessoas da mesma congregação e valorizavam suas doutrinas.

Se o álcool está fazendo sua família sofrer, procure tratamento físico, psicológico e espiritual.

Fonte: drauziovarella.com.br

Fonte: http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=4111&msg=%C1lcool%20causa%2075%%20das%20mortes%20no%20tr%E2nsito

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/ha_relacao_entre_religiao_e_felicidade_.html

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/11/ciencia/1447235521_943017.html

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